sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A ESCOLA QUE QUEREMOS produzido em reunião JEIF 2010

A ESCOLA QUE QUEREMOS


É preciso levar a sério os chamados “planos decenais” para que possam dar continuidade e se concretizem efetivamente em sua formação e que as discussões ou fóruns possam ocorrer com a participação efetiva do grupo de professores, quando houver necessidade. Estes fóruns podem ser de grande importância para fundamentar inclusive políticas públicas que permitam, por exemplo, a inclusão, atualmente pró-forma, na maioria dos casos.
Outras discussões prioritárias para melhoria da educação:

Liberdade na pauta de encontros pedagógicos para discussão de caráter interno da unidade escolar (além das discussões feitas em JEIF), envolvendo realmente todos os profissionais de educação da escola.
Conceituação do que é dia letivo e aprendizagem. (A LDB obriga 200 dias letivos anualmente), mas esta Lei pode interferir na discussão de paradas estratégicas para discussão, reorganização e solução de problemas internos nas unidades escolares.

INCLUSÃO: Suporte material e psicológico aos profissionais envolvidos com este aluno especial.
- Possibilidade de encaminhamento a profissionais que possam trabalhar o aluno psicologicamente ou em fisioterapias.
- Cursos, palestras, para todos os profissionais envolvidos na inclusão.
- Adequação do espaço físico para o bem-estar do aluno em inclusão.
- Material de apoio pedagógico analisado por um profissional em inclusão de acordo com o aluno envolvido após conhecimento das necessidades do aluno em questão (entrevista com o aluno).
- Carteiras e cadeiras que se adaptem às necessidades do aluno em inclusão.
- Laptops para apoio e uso de alunos com dificuldades manuais, no acompanhamento em sala de aula.
- Grupos volantes multidisciplinares para apoio a educadores em seu local de trabalho., subsidiando-os nas suas angústias cotidianas e complementando-os na sua formação profissional, principalmente no que diz respeito ao trabalho com alunos de inclusão, utilizando-se do horário de JEIF ou encontros pedagógicos, periodicamente.
- Observação: Os profissionais de educação reconhecem a importância da inclusão, porém precisam de infraestruturra adequada física espacial, psicológica e pedagógica.

OUTROS ASSUNTOS:
- Formação de salas para atendimento ao aluno em Artes, Laboratório de Ciências.
- Instalação de CDteca com filmes envolvendo autoestima, respeito ao próximo e ao meio ambiente, conhecimento de fatos históricos (ente outros).
- Trazer para as escolas peças teatrais e outros eventos culturais para que haja envolvimento de todos os alunos. (Quando há passeios escolares, algumas salas apenas são beneficiadas).
- Apoio financeiro e político da Secretaria da Educação em projetos envolvendo a comunidade após pesquisa histórica do bairro, referências, necessidades ambientais, culturais, visando a transformação do meio, adequando-0 às necessidades dos educandos e da comunidade escolar como um todo.
- Criação de um telecentro em todas as escolas municipais, além da participação em aulas na sala de Informática para que os alunos possam marcar horários fora do horário de aula e realizar pesquisas e trabalhos, além de suprir necessidades pessoais na confecção de currículo e outras pesquisas diversas, etc.
(pode ser estendido à comunidade).

PERGUNTAS:

Por que não acontece uma devolutiva da avaliação feita envolvendo os profissionais de educação quando da aplicação da Prova São Paulo e outras? Poderia ser referência para uma autoavaliação , refletindo a melhoria da prática pedagógica.

Em concursos que são promovidos pela Secretaria da Educação e tendo a participação de alunos que se destacam na escola também não temos um retorno dos vencedores. Por quê não haver essa devolutiva também?

Por que algumas escolas ainda não possuem quadra coberta? É o caso de nossa escola “Cacilda Becker”.

São Paulo, 03 de março de 2010.
Grupo de Jeif - noturno